As lições do futebol
"Em uma partida, não importa ganhar ou perder, mas como se joga."
Los hermanitos e os súditos da rainha perderam, mas voltam para casa aplaudidos por suas respectivas torcidas. Já a armada (?) brazuca deixou o hotel em Frankfurt sob vaias e gritos de "vergonha, time sem-vergonha" (carona em uma música de Ivete Sangalo).
Aha!! Os brasileiros ainda são capazes de indignação. Pena que apenas no futebol. Xingam os jogadores de mercenários, por falta de patriotismo, falta de preparo, mas até agora, continuam apáticos com os desmandos do nosso Primeiro Torcedor, seu claro desrespeito às leis, sua conivência com a corrupção, seu pendor ao autoritarismo, sua receita populista.
Na seleção brasileira, prevaleceu a soberba e o continuismo. Explico: soberba, pois entraram de salto alto, desprezando o adversário, achando que liquidariam a fatura no grito de seus próprios egos; continuismo por "reeleger" matusalens ultrapassados (Roberto Carlos, Cafu et caterva) para comandar a nau insensata. E todos, crônica esportiva, torcedores, etc, engoliram o engodo, em maior ou menor grau, até que veio a França.
Sim, perceberam a obesidade do fofômeno, mas bastou alguns golzinhos e ele já virou candidato a herói (ele continua meu "ídolo, mas por outras razões - risos). Sim, pediram substituições perante o pobre futebol apresentado nos primeiros jogos, mas será que estas compensariam a falta de vontade do coletivo; a falta de aplicação tática; a falta de treinamento sério? O clima de oba-oba, iniciado na colônia de férias de luxo na Suíça? Talvez sim, talvez não...
Divaguei no futebol para chegar à política. A maioria da população sabe que o Apedeuta sabia; boa parte dos encabrestados pelo bolsa-esmola tem consciência de que estão sendo apenas "cevados"; nunca houve tanta corrupção como a praticada pela quadrilha petralha. O governo do Primeiro Molusco jogou muito mal no primeiro tempo (mandato). Que tal tirar as chuteiras e vestir as cédulas eleitorais para substituir o time que está perdendo (as rédeas do país) de lavada?
Que nos indignemos com a política tanto quanto o fazemos com o futebol. Os seremos humilhados no segundo tempo (mandato). Mais uma vez, em uma partida, não importa ganhar ou perder, mas como se joga.
Los hermanitos e os súditos da rainha perderam, mas voltam para casa aplaudidos por suas respectivas torcidas. Já a armada (?) brazuca deixou o hotel em Frankfurt sob vaias e gritos de "vergonha, time sem-vergonha" (carona em uma música de Ivete Sangalo).
Aha!! Os brasileiros ainda são capazes de indignação. Pena que apenas no futebol. Xingam os jogadores de mercenários, por falta de patriotismo, falta de preparo, mas até agora, continuam apáticos com os desmandos do nosso Primeiro Torcedor, seu claro desrespeito às leis, sua conivência com a corrupção, seu pendor ao autoritarismo, sua receita populista.
Na seleção brasileira, prevaleceu a soberba e o continuismo. Explico: soberba, pois entraram de salto alto, desprezando o adversário, achando que liquidariam a fatura no grito de seus próprios egos; continuismo por "reeleger" matusalens ultrapassados (Roberto Carlos, Cafu et caterva) para comandar a nau insensata. E todos, crônica esportiva, torcedores, etc, engoliram o engodo, em maior ou menor grau, até que veio a França.
Sim, perceberam a obesidade do fofômeno, mas bastou alguns golzinhos e ele já virou candidato a herói (ele continua meu "ídolo, mas por outras razões - risos). Sim, pediram substituições perante o pobre futebol apresentado nos primeiros jogos, mas será que estas compensariam a falta de vontade do coletivo; a falta de aplicação tática; a falta de treinamento sério? O clima de oba-oba, iniciado na colônia de férias de luxo na Suíça? Talvez sim, talvez não...
Divaguei no futebol para chegar à política. A maioria da população sabe que o Apedeuta sabia; boa parte dos encabrestados pelo bolsa-esmola tem consciência de que estão sendo apenas "cevados"; nunca houve tanta corrupção como a praticada pela quadrilha petralha. O governo do Primeiro Molusco jogou muito mal no primeiro tempo (mandato). Que tal tirar as chuteiras e vestir as cédulas eleitorais para substituir o time que está perdendo (as rédeas do país) de lavada?
Que nos indignemos com a política tanto quanto o fazemos com o futebol. Os seremos humilhados no segundo tempo (mandato). Mais uma vez, em uma partida, não importa ganhar ou perder, mas como se joga.
12 Comments:
Todos os comentaristas são unanimes em afirmar que o Brasil perdeu por não ter personalidade e autodeterminação.
É facil explicar :
O time representava uma nação em que uma grande parcela vive de esmolas como vale gás, vale família, etc.
Representava uma nação que foi humilhada por um país de terceira e passado para trás por outro que se dizia "amigo", com manchetes na imprensa internacional .
Representava uma nação que tem como governante uma ridícula caricatura de estadista.
É difícil colocar na camisa brasileira PERSONALIDADE E AUTODETERMINAÇÃO na atual conjuntura.
Se os brasileiros fizesssem 10% do barulho que fazem por causa do futebol contra Lula,já teríamos nos livrado do Capadócio.
Amém!!! mandou muito bem querida
Nat,
Thierry Henry, jogador Francês, está com razão, se todos tiverem mais escola, serão melhores em tudo, inclusive no futebol.
Abs. Jarbas do Aparte
comentei sobre o mesmo fato, o brasileiro FINALMENTE se indignar com a roubalheira que impera no país
o futebol reflete exatamente o momento politico brasileiro, onde vc escreve perfeitamente bem...
bjs
Nat,
O que exigir de uma seleção que reperesenta um país prostrado diante de um governo facista e corrupto?
Ora, o mesmo que exigimos de nosso povo, reação, garra, espírito de luta, motivação e ânimo.
Vamos à luta, mostrar que o brasileiro é melhor do que este time de vendidos e conformistas, vamos mostrar que o brasileiro não se entrega e tirar o mentecapto da presidência.
falou tudo! Se o povo ficasse tão emputecido assim com política, o páis já era outro! Muito bom vc ter tocado no assunto!
NAT
Estou em viagem há um mes e meio, quase, numa missão pra uma empresa belga. Quando consigo postar, é pelo celular, muito complicado. Daí a dificuldade de visitar os amigos.
A corrupção é tanta que já estou cansado. Preciso de renovar forças pra voltar ao combate.
Há um sentimento que a gente se indígna sozinho e a maioria aplaude este governo desastrado e cheio de safadezas.
beijos
Amiga Nat,
Minha netinha nasceu sexta-feira passada. Agora sou avô (e corujão), olha que responsabilidade! Um incentivo a continuar "botando a boca no trombone" lá no Azimuth. A luta continua!... rs...
Abraço!
N. Cotrim
NAT querida: Não pode haver segundo tempo para Lula. O primeiro tempo já está acabando! Agora é torcer e rezar para "CAIA FORA LULA"!!! :-) Bjs
Nat, querida. Tem mais uma gozada hoje no meu blog....
Enviar um comentário
<< Home