Chega ao fim a Saga da Rapaguaça (será???)
Em sua missão para tornar-se sapo e ser aplaudido pela população do brejo, o príncipe chegou a comer buchada de bode e afirmou que tinha um pé na cozinha (francesa, é claro). Por duas vezes derrotou o sapo nas urnas, mas nunca conseguiu coaxar.
Já o sapo, em sua obsessão por tornar-se príncipe, anos depois, aparou o matagal facial, comprou ternos de grife, contratou um marqueteiro, começou a pregar a paz e o amor, "pagou" sessões de botox à aspirante a primeira-princesa (sic) e "escreveu" uma tal de Carta ao Povo Brasileiro, que na verdade tinha como alvo a classe média, as elites bacaninhas e ao setor financeiro.
A farsa colou e o sapo chegou ao supremo degrau do poder. Mas não houve beijo das mais formosas princesas que o transformasse em príncipe. E olhe que não faltaram candidatas. No início do mandato, beijaram-lhe a mão, as princesas empresárias, as banqueiras, as políticas (mesmo aquelas da oposição), as da classe média convertidas, as governantes mundiais. Era uma festa de beijos e de adulações. Nada conseguiu modificar seu status de anfíbio anuro...
O sapo então tentou converter-se em príncipe divino. Adotou postura messiânica, renegou seus pecados, foi tomar a bênção do novo Papa. Mas nem ao beijar o anel do sumo pontífice, o milagre se realizou.
Apelou então para a feitiçaria africana. Perdoou dívidas daqueles países, fez a mea culpa pela escravidão no Brasil, flertou com ditadores africanos, chegou, inclusive, a afirmar que uma cidade daquele continente era "limpinha". Todas ações inúteis...
Tentou também a mandinga chinesa. E como oferta no altar de sacrifícios, considerou aquele país como economia de mercado. Neste caso, ocorreu mandinga reversa... o sapo coaxou como nunca...
Em sua peregrinação, recorreu à realeza do Rock. De Lenny Kravitz ao U2... mas quem nasce batráquio sempre o será.
Jogando todas as suas fichas no vodu, enviou tropas para o Haiti. Mas não se pode brincar com magia negra e seu próprio bonequinho foi espetado por uma certa crise de mensaleiros.
Por fim, tentou costurar sua ascensão à monarquia através do supremo controlador das finanças mundiais, antecipando pagamentos da dívida junto ao FMI. Contudo, por essa atitude, o consideraram mais plebeu do que nunca, pois o ato supremo de nobreza seria justamente colocar um ponto final em tais pagamentos.
Então, quase em desespero, resolveu novamente apelar aos pobres e miseráveis. Pensou: "pelo menos serei o príncipe da plebe ignara e suarenta". Intensificou o bolsa-esmola, repetiu à exaustão que nada sabia e que estava sofrendo um complô da zelite para derrubá-lo, que foi apunhalado pelas costas por seus pares do brejo. Ao mesmo tempo, começou a tapar buracos, iniciou uma peregrinação aos confins do país para inaugurações duvidosas, aproveitou-se da inépcia da oposição em sua briga fraticida e, pasmem! Até parou de beber (de dia - risos).
Incrível!!! Os deuses do sol de verão, do carnaval e da ignorância popular começaram a ouvir as suas preces...
E é neste ponto da história da saga da rapaguaça que paramos. O resto, está por ser escrito até outubro-novembro deste ano.
- Será que o batráquio finalmente atingira seu objetivo?
- A oposição continuará favorecendo esta trajetória?
- Será o povo a "princesa" que dará o beijo derradeiro?
Ou... o sapo voltará com o rabo entre as patas para o brejo fétido de onde nunca deveria ter saído e a festa reinará na floresta/lagoa/Brasil?
Acompanharemos ansiosos aos próximos capítulos ao vivo e em cores...